Archive for the ‘itaú cultural’ Category
amigóide @ espaçoMIX @ megaTV
12. agosto. 2011clipe amigóide @ TViG
28. julho. 2011amigóide @ Mona Dorf TViG
27. julho. 2011amigóide @Vitrine – TV Cultura
26. julho. 2011amigóide @ Estado de Minas
25. julho. 2011amigóide @ JT
24. julho. 2011amigóide @ link do estadão
18. julho. 2011Crianças e amigóide
14. julho. 2011Alguém entende o Amigóide
4. julho. 2011Link do blog The Creators Project:
Os anos 60 nos ensinaram a temer robôs. Nos anos 80, quando Ridley Scott filmou Blade Runner, a possibilidade de se relacionar com eles se popularizou. De lá pra cá, os robôs conquistaram seu espaço social—na educação e nas comunicações em geral. Depois da nossa lista de robôs bizarros, achamos por bem mencionar os esforços de amabilidade das máquinas humanizadas. O Amigoide cabe nessa categoria.
Não se trata de um humanoide, mas sim de um cilindro preto que emula uma característica específica dos seres humanos, a capacidade de fazer amigos. Seu cérebro e coração são programados em um Arduíno que controla os movimentos e falas do autômato. O que você pode fazer para interagir com ele? Não muito. Desenvolvido como peça de arte, o Amigoide pretende criticar a efemeridade das relações contemporâneas e a superficialidade com que travamos amizades—pedidos de amizade em redes sociais também ilustram o fenômeno. Assim, a dinâmica da relação consiste em se fechar com outras dez pessoas em uma sala branca e esperar que o robô te aborde errando seu nome. Insistindo na impessoalidade das aproximações, o Amigoide chama todo mundo de Fábio antes de disparar outros chavões em sequência aleatória. A aproximação é controlada por sensores de movimento no exterior do cilindro, mas também obedecem a um algorítmo de relacionamento pré-programado.
O Amigoide não parece representar qualquer inovação no campo da robótica. Ele também não se esforça para parecer um humano. O formato, cilíndrico como uma lata de lixo, é propositalmente desumano. Para medir as reações dos interlocutores, padrões de cor se alternam em luzes LED que revestem o corpo do robô. A ideia é que as lâmpadas demonstrem os ‘sentimentos’ do Amigoide, pré-programados e aleatórios como os nossos em tempos de relações cibernéticas.
O Amigoide foi desenvolvido pelo coletivo de arte computacional baseado em São Paulo Cayce Pollard.